Diabetes
Diabetes mellitus, ou simplesmente diabetes, é um grupo de doenças metabólicas em que se verificam níveis elevados de glicose no sangue durante um longo intervalo de tempo. Os sintomas da elevada quantidade de glicose incluem necessidade frequente de urinar e aumento da sede e da fome. Quando não é tratada, a diabetes pode causar várias complicações. As complicações agudas estão a cetoacidose, coma hiperosmolar hiperglicémico ou morte. Entre as complicações a longo prazo estão doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, doença renal crónica, úlceras no pé e retinopatia diabética.
Diabetes tipo 1
No caso da diabetes mellitus tipo 1, esta aparece quando o sistema imunitário do doente ataca as células beta do pâncreas. A causa desta confusão ainda não foi definida, apesar de parecer estar associada a casos de constipações e outras doenças. O tipo de alimentação, o estilo de vida etc. não têm qualquer influência no aparecimento deste tipo de diabetes.
Normalmente, se inicia na infância ou adolescência, e se caracteriza por um défice de insulina, devido à destruição das células beta do pâncreas por processos autoimunes ou idiopáticos.
Sobre a alimentação é preciso ter vários fatores em conta. Apesar de ser necessário algum rigor na alimentação, há de lembrar que este tipo de diabetes atinge essencialmente jovens, e esses jovens estão muitas vezes em crescimento e têm vidas ativas. Assim, o plano alimentar deve ser concebido com isso em vista, uma vez que muitas vezes se faz uma dieta demasiado limitada para a idade e atividade do doente. Para o dia a dia, é desaconselhável a ingestão de carboidratos de ação rápida (sumos, bolos, cremes) e incentivado os de ação lenta (pão, bolachas, arroz, massa...) de modo a evitar picos de glicemia.
Diabetes mellitus tipo 2
Antigamente chamada de "diabetes não insulinodependente" ou "diabetes tardio", tem mecanismo fisiopatológico complexo e não completamente elucidado. Parece haver uma diminuição na resposta dos receptores de glicose presentes no tecido periférico à insulina, levando ao fenômeno de resistência à insulina. As células beta do pâncreas aumentam a produção de insulina e, ao longo dos anos, a resistência à insulina acaba por levar as células beta à exaustão.Desenvolve-se frequentemente em etapas adultas da vida e é muito frequente a associação com a obesidade e idosos. Vários fármacos e outras causas podem, contudo, causar este tipo de diabetes. É muito frequente a diabetes tipo 2 associada ao uso prolongado de corticoides, frequentemente associado à hemocromatose não tratada.
O que se deve comer e não comer
Carnes, ovos e laticínios devem ser consumidos com moderação, pois possuem proteínas que, em excesso, também alteram a glicemia e sobrecarregam os rins, além de possuírem muitas gorduras saturadas e colesterol ruim.
Deve-se consultar um nutricionista para organizar a dieta melhor recomendada para seu caso.
Sintomas
O aumento da produção de hormônios, principalmente do lacto génio placentário, pode prejudicar a ação da insulina materna.
Aumento da sede é um dos sintomas de hiperglicemia
Infeção virais podem desencadear respostas auto-imunes que resultam no diabetes mellitus tipo 1
Causas Principais
Defeitos genéticos no funcionamento
Defeitos na conversão pró-insulina
Mutações de gene responsável pela produção de insulina
Mutações de receptor da insulina
Defeitos do pâncreas exócrino
Fibrose cística
Hemocromatose
Endocrinopatias
Excesso de hormônio do crescimento (acromegalia)